Sábado, 12 de Março 2011

Ontem estive um bocadinho para o doente e, anteriormente, estive na Corunha dois diazitos (10 e 11 de Março) em visita de estudo... adorei, simplesmente! Os lugares que visitei valeram a pena, eram interessantes e, claro, deram para tirar centenas de fotos.
Tirei fotos aos monumentos e ao que rodeada e identificava as cidades... captei os movimentos do mar, as ondas a baterem na costa rochosa da Galicia. Mas esquecendo o que ainda lá permanece (rocha e água), confesso que o que mais gostei de fotografar foram as pessoas, não me refiro aos meus amigos... mas sim às pessoas que não conheço, aos que não posaram para a foto e que nem sequer advinham ou suspeitam que foram fotografados. Assim, tenho uma pequena certeza de que o momento de fotografei era real, era sentido, sem pose, sem sorriso.

Esta pequena viagem permitiu-me mais do que umas belas fotografias.
À parte: Espero que nunca venhas a ler isto que escrevo ou que nunca venhas a ler um dos meus blogs. Espero que nunca te identifiques com o que escrevo. Na verdade, só tenho medo daquilo que se, hipoteticamente, lesses irias achar, o que irias fazer. Bem, sobre o que irias fazer acho que a isso tenho resposta - nada! - não irias fazer nada!

Se imaginasses as telenovelas que se criam na minha cabeça cada vez que te vejo... Sinceramente, nem sei o que dizer quando me falam de ti. Acho que digo tudo menos o que na verdade quero dizer, sempre foi assim. Acredito que nunca irei ser sincera com ninguém quando se trata de ti. Não com o consciente propósito de esconder, mas porque tenho medo do que se pode seguir ou de que as pessoas erradas o saibam e se deixem corroer pelo desejo de espezinhar tudo.
A minha cabeça anda à roda cada vez que te vejo e, nem imaginas, o quão extasiada ela fica quando o meu olhar cruza com o teu.
Cada movimento teu em direcção a mim, mesmo sem propósito, é como que se arrancassem pedaços de mim. E, eu gosto. Indubitavelmente, eu gosto. Mas, permanecer, assim, na incerteza... -  Detesto desejar-te o melhor que a vida te possa oferecer e, no mesmo instante, ver-te deitar tudo fora, fazer tudo mal.
Já foram tantos os dias em que disse que chegava. Já nem me lembro das vezes que disse que não gostava de ti. Já me cansei tantas vezes .Estou à espera do dia em que me canse... definitivamente.